18 de novembro de 2012

Prostitutas de uma zona branca.

Meus poemas são como prostitutas que se vendem ao papel por um preço baixíssimo.
O simples preço do registro, da lembrança.
Como toda prostituta carecem de atenção, mas não ache que vão lhe beijar a boca por isso.
Essa é a regra dos meus poemas: eles nunca irão lhe beijar na boca.

Irão te dar o teu prazer e fazer sumir os problemas de casa
Farão o que sua mulher não faz
Serão seu brinquedo ou seu dominador
Pela eternidade da próxima hora.

Sua zona é o meu papel. 
(Kauê Pereira)

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