9 de janeiro de 2011

Todos estão a procura da felicidade. Ninguém diria em sã consciência que não deseja ser feliz.
Todos querem a tal felicidade. Daí porque todos a procuram, nos mais variados lugares e das mais diferentes formas.
Como já disse nosso querido amigo, Divaldo Pereira Franco: "O grande desafio da criatura humana é a própria criatura humana", ou seja, o nosso grande desfio somos nós mesmos, nosso autoconhecimento.
Nós, seres humanos, já viajamos pelo espaço, fomos à lua, descobrimos outros planetas fora do sistema solar. Ainda assim, este homem, guiado pela tecnologia ainda não conseguiu encontrar a plenitude, a felicidade, porque não teve coragem de realizar a grande viagem interior, tentativa mais eficaz para o autodescobrimento. Não logrou realizar alguns questionamentos, tais como: quem é? de onde veio? para onde vai? e porque está aqui?
Cabe ao ser inteligente descobrir na Terra a razão fundamental da própria existência, a fim de estabelecer os parâmetros propiciados da felicidade, de forma a desenvolver a capacidade de crescimento interior, razão primordial da sua auto-realização. Enquanto não se resolva por detectar e aplicar os métodos mais compatíveis para o enriquecimento moral e espiritual, tudo se lhe apresentará sem sentido ou maior significado transformador, tornando-se o trânsito carnal um desafio recheado de desencanto e aflição.
Podemos alcançar a felicidade hoje, agora, a despeito dos problemas que estamos enfrentando. Basta olhar a vida com outros olhos, mudando as lentes pelas quais enxergamos os fatos.
Sabemos que não somos somente aparência material, física. O ser humano é pré-existente ao corpo e a ele sobrevivente. Através desse conceito é que conseguimos entender nosso enigmas, as problemáticas do inter-relacionamento, da dor, do desamor.
A felicidade tem uma conotação diferente para cada criatura, de acordo com o nível intelectual de cada um. Se perguntarmos o conceito de felicidade, teríamos respostas variadas, de acordo com as necessidades de cada um.
Lamentavelmente, não sabe-se o que é felicidade por estarmos, nós seres humanos, vinculados ao material. Não conseguiu-se, ainda, um conceito claro sobre felicidade. Várias escolas filosóficas, vários pensadores, filósofos tentam defini-la.
Por estarmos a maioria, ligados ao material, muitos condicionam a conquista da felicidade à aquisição de bens materiais, outros ancoram o sonho da felicidade na busca da fama, do sucesso, do poder, para outros a felicidade está associada à inexistência de problemas, outros tantos condicionam a felicidade à ocorrência de um fator externo, e a lista prossegue sem fim.
E nós? Será que estamos condicionando nossa felicidade a algum acontecimento? a algum bem material, a alguma pessoa? Será esse o caminho da felicidade? Certamente, não. A felicidade não está fora de nós. Ela é, antes de tudo, um estado de espírito, uma maneira de ver a vida e não a um determinado acontecimento. Ser feliz é uma atitude comportamental frente a execução da tarefa que viemos desempenhar na Terra.
A verdadeira felicidade consiste em fazer o bem, "não é ter ou não ter".

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